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Umas férias no azul

  • Foto do escritor: Scuba Miguel
    Scuba Miguel
  • 10 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Em época de pandemia em que muitas viagens foram canceladas ou adiadas, (re)encontrámos um destino de mergulho a 2 horas de avião de Lisboa mas que rivaliza com os locais mais remotos: a ilha de Santa Maria, nos Açores.

Combinámos os mergulhos com o centro Haliotis Santa Maria que recomendo bastante pelas suas condições e pelo simpático e prestável staff. O Filipe Eskilo foi buscar-nos ao aeroporto e desafiou-nos a juntarmo-nos daí a duas horas a um passeio de barco para procurar e nadar com tubarões baleia ou "pintados" como ali são mais conhecidos. E assim foi, poucas horas depois de termos aterrado estávamos a nadar num azul incrível com visibilidades quase infinitas e a ver tubarões baleia e mantas.

Os primeiros mergulhos foram nos ilhéus das Formigas, a 25 milhas naúticas da ilha de Santa Maria e, se a água já é azul à volta da ilha, aqui é absolutamente cristalina e com condições pristinas. Mergulhámos no recife de Dollabarat e na baixa dos Meros, assim chamada porque aquela pedra é habitada por aquelas amistosas e curiosas criaturas que não aparentam ter medo dos mergulhadores e aproximam-se de nós. Não sou apologista de tocarmos na vida animal mas estes peixes parece que pedem uma festinha. Não se sabe a razão deste comportamento mas especula-se que seja porque uma gentil festa (sem luvas!) remove alguns dos parasitas que se encontram nos seus corpos.

Tive a oportunidade de revisitar o spot da Pedrinha, cheio de castanhetas e com algumas barracudas.

Também fomos à Gruta Azul, um local que desconhecia e que vale muito a pena para quem gosta de grutas e onde vimos um ratão. A baixa da Maia é um spot muito engraçado e cheio de vida mas é preciso que o mar esteja calmo porque pode ser um sítio de correntes fortes.

O ponto alto é sem dúvida a baixa do Ambrósio situada no meio do azul em que temos (quase) garantida a visita de mantas/mobulas. Também conhecido vulgarmente como "manta point" é uma erupção que começa aos 40 metros. Claro está que nem toda a gente pode ou quer ir a essas profundidades e como tal, existe um cabo onde podemos estar agarrados e contemplar a majestosa dança das mantas que passam por nós e se passeiam em cima das nossas bolhas.

À parte do mergulho, esta ilha oferece vistas incríveis e uma excelente variedade gastronómica e com algumas actividades tais como trekkings, passeios de barco, praias e piscinas naturais.

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A maioria dos spots de mergulho é a uma profundidade maior do que 18 metros pelo que aconselho a tirarem o curso Advanced Open Water antes de irem.

Santa Maria é um destino fantástico que voltarei mais vezes e que vale sempre a pena ir.



 
 
 

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Sesimbra, Portugal

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